sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

CARRIE – Stephen king

Capa original da primeira edição americana.

CARRIE – Stephen king
CLÁSSICO AMERICANO de terror – 1974

Já comentei aqui no blog que comecei minha história de leitura com literatura de Best Sellers dos anos 70 e 80. Li alguns livros do escritor americano Stephen King na adolescência. Além dele, li outros livros de suspense e terror como Os Mortos Vivos de Peter Straub e li também dois livros de Jay Anson – Horror em Amityville e 666 no limiar do inferno.
Sem contar, é claro, que li o livro O Exorcista de William Peter Blatty.
Lembro-me que li Christine – o carro assassino, A Incendiária, A Zona Morta e Cemitério. Por incrível que pareça, acabei não lendo na época os dois mais famosos de King: Carrie e O Iluminado. Do primeiro, havia visto o filme e, do segundo, só fui assistir ao filme há pouco tempo.

A LEITURA
Fui ver qual a sensação de ler após os quarenta anos um dos livros de minha adolescência: gostei. É meio hilário, mas foi divertido e leve.
O livro é dividido em três partes:
-SANGUE E DIRVERTIMENTO
-A NOITE DO BAILE
-ECOS E ESCOMBROS
A história é sobre uma garota em início de adolescência que sofre bulling na escola e sofre horrores na mão de sua mãe, uma fanática religiosa como tem aos montes entre o Tea Party dos republicanos atuais.
O pano de fundo da estória é o fenômeno da telecinésia – TC – ou capacidade de movimentar ou alterar as coisas com o poder da mente. O autor envereda por uma tese na ficção de que a telecinésia é transmitida às filhas de alguns casais como um gene raro. Da mesma forma que outras doenças congênitas ou hereditárias.
Sissy Spacek:
Uma jovem garota como outra qualquer...

Na verdade, o leitor fica o tempo todo torcendo por Carrie porque é revoltante ver a menina sofrer nas mãos das colegas da escola e em casa.
Todo mundo gostaria de ter o poder que a garota tem para dar o troco na hora quando alguém sacaneia sem mais nem menos qualquer pessoa.
Imaginem os funcionários de bancos com poder de telecinésia para enfrentar o assédio moral e as metas absurdas e abusivas nos locais de trabalho... (brincadeirinha!).
Literatura de ficção é algo muito bom porque é... ficção. Ali se permite tudo que não se pode na vida real.

Um dos poster do filme

O FILME de 1976
Logo após ler finalmente o livro de Stephen King, embarquei novamente no filme que vi há muitos e muitos anos.
Cara, o filme é muito legal.
A direção é de Brian De Palma e a interpretação de Sissy Spacek é FANTÁSTICA!
Como sempre ocorre, o filme é uma adaptação do livro. É uma versão. Os finais são diferentes. Mas tudo bem porque não ficou ruim no filme.
O final do livro é melhor, isso eu não posso deixar de comentar.
Ah, e para terminar, afirmo categoricamente que o livro e o filme são clássicos!

Bibliografia:
KING, Stephen. Carrie. Editora Abril, 1983 SP.

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